quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Desconheço bem, aquilo de que falo tanto. Olhos as migalhas dos passos,poeiras de mundos contraditórios e nunca existentes.Escrever para brincar de viver,e quem tem medo de viver...Senta,sente,conversa.Não tenho o que dizer,me sinto insignificante e não quero que deixe de ser assim...Sou rei na minha terra,mesmo não sabendo nada de mim.Mudei as cores,fiz poses,criei histórias,encontrei alguém...Fiz de tudo,nessa busca infernal de se reconhecer...E foi assim que me perdi,do pouco que achei em existir.Caixas vazias,letras me contornando.Prefiro o diálogo mudo,as vozes me deixam tontas...Preciso de tempo para respirar,tempo para pensar,tempo para pulsar...Preciso me sentir.Procurei nas coisas que desconheço,qualquer verdade para sentir.Descobri corpos e movimentos,cobri de vermelho os lábios descolorados,senti perfumes,me perdi em toques,afoguei todos os momentos eternizando em letras,como fotos de um lugar que se marca para nunca existir ali...Ou como uma melodia,vagando e escrevendo para dizer que estamos firmes ao mundo de invenções que meus olhos registram nesses momentos.Eu não preciso de nada,basta olhar distante,por cima do muro...Todos os muros .Todos os mundo idiotas bem guardados,somem agora e fica...Eu,meu dragão,lápis coloridos sobre folhas negras e uma caixinha de música antiga.
Meus olhos manchados,nunca dizem a verdade.

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