domingo, 18 de janeiro de 2009

Reflexos instáveis,patéticos,janelas da alma.Consigo observar tuas estações,mesmo calada,mesmo fugida,meio paranóica.E tua dor se faz minha por três vezes,e teu sorriso,é o repouso de minha alma solitária.E o seu jeito,é meu abraço.E a tua voz...a tua voz disfarça as lágrimas de frio.Eu desconheço teus problemas...Mas te ofereço minhas mãos.Meus pulsos jorrando vida,são seus caminhos agora.Meu dedos,escravos de um contemplação,ora divina,ora vazia.E essa agonia que precede o silêncio.Não sei se ofereço,se peço colo...Não sei se peço abraço,dou refúgio ou recuo.Eu sei que seus olhos gritam,eu sei que seu peito sangra enquanto sua alma percorre o vale dos sonhos.Adormecer!E os minutos se arrastam como um ranger de dentes que abafam dores carentes.Refaço o caminho dos lados.Resmungo frases precipitadas...Eu sei que você está ai.Eu reconheço seu espaço e como instinto...Me extinto e sento ao teu lado.
Eu não sei mais adormecer sozinha.

3 comentários:

  1. Nossa... que lindo texto... toca bem na alma da gente!
    adorei...

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  2. Obrigada pelo carinho em ler e por comentar...
    Sua presença é muito estimada!
    Com o tempo,tentarei melhorar meus rabiscos ordinários,ainda.rs
    Iluminada noite!

    Havanna

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