sábado, 24 de janeiro de 2009


A noite é um coração partido, um refrão desafinado na orgia do tempo. Ao toque surgem sussurros de uma alma doente que lateja e insiste por um reprise do arquivo morto nos momentos em que há de ser sozinho. Os lábios tocam a melodia em uma paz suspensa. O corpo bate e grita pela chama que reluz nos olhos entrelaçados aos pensamentos turvos do poeta. A voz rouca da existência se mistura com a luz das estrelas... Sobre o balanço ainda permanece o olhar,num outono distante em que a alma cansada,ainda lateja ... Vendo a borboleta que segue a voar!

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