quarta-feira, 22 de abril de 2009


Quanto mais me exploro, mas me afundo em mim. Me fracassa a idéia do inteiro,do ser inteiro,do saber inteiro,fracassa a vida a retilínea do descobrimento...Há de se saber duas coisas...Que se existe e que se inventa.
Quanto mais existo,mais me invento,quanto mais me invento,mais sei sobre mim,mais me perco em meus becos,mais me encolho e reflito sobre mim,mais lágrimas brotam,mais descubro sorrisos...
Meu espaço me transcede,sou do tamanho da minha vida.Meu desejo cabe em momentos,mais me sinto quando desfaleço.Mais me conheço quando desconheço,mais sou eu quando saio de mim.
Mais viva estou quando componho minha vida,aleatória,instável...
Minha trajetória é invisível,é minha e só minha...
Meu sorriso pertence a quem escolho,assim como meus dias...
Não crio fórmulas,não sou exata,eu sou despida,um improviso insensato de quem reformula sua vida com a necessidade do excesso...De quem compõe seus dias sendo parte do vento,da água,da terra,do fogo...
Eu sou a inspiração e a respiração da vida.Eu caibo somente em música e minha música é poesia.
Eu sou aquilo que flui...
Eu sou meu excesso.

Ps:Matheus,eu te amo.

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